"Não importa quando as encontramos no nosso caminho.
Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois elas permanecerão conosco.
É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo
em que ainda não sabíamos que existiam.
É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las.
O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam.
Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê.
O que não passa. O que é (...) Com elas, o coração da gente descansa.
Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos.
O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados, bem-vindos,
quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva.
Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações.
Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de aprendizado chamado amor. "
Ana Jácomo
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